quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Fatos e fotos?

Aiaiai... Tem um tempão que não posto nada... Não sei se larguei o hábito de postar aqui, ou as coisas mudaram (como eu temia) e o tempo está cada vez mais escasso...
Eu tinha uma concepção de vida muito diferente da que tenho hoje, cresci, mudei... Não sei se para melhor ou pior... "Hoje eu sei, só a mudança é permanente..." (Por que não acreditei nisso antes?)
E sempre tenho a sensação que o tempo passa mais rápido... Conforme vamos envelhecendo, as coisas mudam radicalmente e quando nos damos conta: os amigos foram embora, as pessoas mudaram muito... Você mudou muito...
A rotina engole sentimentos, contas, pessoas e detalhes. Coisas que faziam toda a diferença.
Não sei se nasci realmente para dar aulas, mas vejo todos os dias pessoas que parecem como eu era... E a proposta é exatamente essa, estando em contato com a juventude... Será que serei jovem para sempre?
Já gostei de Metal, Grunge, New Metal... E hoje curto Bossa Nova... Com certeza, eu teria vergonha de mim... (Se quando jovem, me visse atualmente).
Lembro-me de quando o Vasco caiu (para a série B), foi uma tremenda tristeza, perdi noites de sono... Hoje o Vasco é o atual campeão da Copa do Brasil, tem um timaço... Mas não sei como será amanhã... A vida é uma "roda gigante"... Um dia em cima, o outro embaixo...
Já fui extremamente politizado e envolto em causas sociais, olhava com extremo desprezo a situação política do nosso país... Mas um dia você cansa de dar murro em ponta de faca... Mas, como eu mudei, isso talvez, um dia mude...
Com certeza, o que mais me ajudou com o passar dos anos... foi a certeza que não existem certezas... Pessoas vão e vem, dias vão e vem, dinheiro, carro, casa... Tudo vai e vem...
A minha maior frustração é a minha banda... Nem é porque éramos bons, mas é por ver as bandas que rolam por aí... Dá dor de escutar... A juventude merece coisa melhor...
Escrever sem filtros é bem mais gostoso (e perigoso)...

Tudo Bem (Lulu Santos)

Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei
E quantas pedras me atiraram
Ou quantas atirei
Tanta farpa tanta mentira
Tanta falta do que dizer
Nem sempre é "so easy" se viver

Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
Quase nunca a vida é um balão

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
tudo bem

Já não tenho dedos pra contar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
Quase nunca a vida é um balão

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
Tudo bem, tudo bem